Eu lhe encontro em cada respirar que se perde entre o relógio e a hora marcada.
Lhe vejo em liberdade que sempre sorri
e em seguida acordo. O tempo cá é outro
e as linhas parecem continuar -meia- tortas.
Eu lhe desejo em subtileza inda mais delicada,
em páginas muito bem cuidadas
na maciez desses dedos, pequenos.
Eu lhe desejo presente e concreto, porque quero também tocar,
feito piano,
enquanto sussurro a música da nossa solidão,
onde lhe encontro.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
domingo, 27 de novembro de 2016
.
Nós sussurramos sorrisos e gritamos a solidão que não se esconde mais,
e as paredes silenciam aos poucos em tinta verde.
É verão e as tempestades sempre se vão
prá depois voltar a esfriar,
não no inverno,
mas no dia seguinte.
As árvores disseram que já basta de papel! Por isso gritamos solidão em silêncio.
Quem sabe se o inverno voltar a ser sereno,
plantaremos palavras que irão livres, sussurrar com vento
nas tempestades de verão que ainda perfumam outra estação.
Não te esquece que é preciso trigo, para se fazer o pão.
e as paredes silenciam aos poucos em tinta verde.
É verão e as tempestades sempre se vão
prá depois voltar a esfriar,
não no inverno,
mas no dia seguinte.
As árvores disseram que já basta de papel! Por isso gritamos solidão em silêncio.
Quem sabe se o inverno voltar a ser sereno,
plantaremos palavras que irão livres, sussurrar com vento
nas tempestades de verão que ainda perfumam outra estação.
Não te esquece que é preciso trigo, para se fazer o pão.
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