segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desafina a Severina no mar


As lágrimas aparecem no rosto da mesma forma que os sorrisos.
Há como fugir de todo o amargo que as folhas secas escondem, ou, do pote de mel que escorre além da mesa?
A fantasia que se cria. Que se lapida no mármore. Linhas empobrecidas de folhas. Folhas sem nenhuma linha.
Tu consegues ler? Ver? Olhe todo este branco, apague todos os traços...
Perca-se na branquidão que guarda o espaço de tempo que os órgãos atônitos trabalham. Desenhe-se mais uma vez.
Desvie dos tímpanos o som que vem da sala.
Retire as moscas da boca do menino e ensine-o a cantar. Sol, Lá.
Onde é que você está?
Alguém abriu o livro, terá você coragem de o fechar?

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Fração de segundos...