sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Abrir de Olhos


O amor nos encontra, porque antes de estar em qualquer outro lugar, ele está em nós mesmos. Está em cada átomo do nosso corpo, em cada abrir de olhos no amanhecer. Em cada passo, em cada bocejo, em cada sorriso de bom dia, ou mesmo nas lágrimas do outono. O amor está ali. O amor para consigo mesmo. Amor este, que deveria fazer-nos respeitar ao máximo nós mesmos. Amor que deveria nos fazer cuidar, do nosso corpo e da nossa alma. O amor próprio é o que nos mantém vivos por mais tempo. Por que cultivando-o, cuidamos da nossa alimentação, da nossa respiração. Observamos o que os nossos olhos estão vendo, sentimos cada batida do nosso coração, movemos os passos com cuidado, para assim, não pisar em areia movediça e ser consumido no mesmo lugar. O amor próprio pode ser visto como responsável por muitas das coisas boas e ruins que nos acontecem. É ele que nos faz ir adiante quando partimos o nosso coração ao meio. Por que, não se pode culpar outra pessoa por isso, é escolha de cada um as coisas que acontecem ou não na vida...
Mas, esse amor, é na medida certa! Demais faz mal, de menos também. É preciso encontrar o equilíbrio. Chamo esse equilíbrio de humildade. A humildade nos dá a vida que sonhamos. Ela nos mostra os dois lados que existem em tudo. Orienta-nos na melhor forma de fazer as coisas, de seguir e de movimentar as nuvens do nosso céu...

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