quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Na pupíla do coração

E dentro da imensidão escura, no interminável verde das matas, eu vi teus olhos; e mesmo que não quisesse ver, mesmo que eu esperasse a ilusão, a luz estava bem em minha frente; tal como as gotas de orvalho que pairavam sobre teu rosto naquela noite gélida. Noite na qual eu podia sentir o teu coração batendo em minhas mãos; pulsando intensamente, quente como o sol de verão e todo o suor que me escorre quando ando ao teu lado colhendo as flores que planto na minha alma, esperando o dia, no qual na sombra daquela linda árvore no Peru, eu lhe entregue os meus olhos.

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