E dentro da imensidão escura, no
interminável verde das matas, eu vi teus olhos; e mesmo que não quisesse ver,
mesmo que eu esperasse a ilusão, a luz estava bem em minha frente; tal como as
gotas de orvalho que pairavam sobre teu rosto naquela noite gélida. Noite na
qual eu podia sentir o teu coração batendo em minhas mãos; pulsando
intensamente, quente como o sol de verão e todo o suor que me escorre quando
ando ao teu lado colhendo as flores que planto na minha alma, esperando o dia,
no qual na sombra daquela linda árvore no Peru, eu lhe entregue os meus olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fração de segundos...