sábado, 24 de julho de 2010


Quando o conceito de realidade se molda num piscar de olhos diante de todo o espaço que nos mantém em pé, o conceito de imaginação voa. Então, a realidade que criei junto com a imaginação que já existia, amasiam. Entram na dança dos sons preponderantes que surgem entre meio ouvido e bocas; parte do nariz em direção aos pulmões atravessando o fluxo de glóbulos vermelhos, e explodem um pouco acima das unhas do pé. Provoca certas feriadas, entretanto, saram rápido.  


Feridas que se movem como tempestade, raios e trovões mostram o exagero nas explosões que não permitem que as feridas cicatrizem direito, para fim de dar espaço para uma nova ferida. Assim, a inércia avermelhada foge dos olhos e dos dedos. Mas, o que torna visível a dor nas feridas, são as tantas vezes que a inércia é perdida, ou tantas as vezes que não é nem encontrada, que dirá sentida. A falta de percepção sobre a inércia das feridas é o que ás tornam feridas.  

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