terça-feira, 19 de julho de 2011

Move lábios, mãos a dança


Tão doce vinha o vento. Trazendo amor e esquecendo-se dos lamentos.
Poderia então dançar?
O sorriso bailava no ar, cabelos deliciavam-se com os movimentos.
Os olhos, perdiam-se no horizonte e fechavam-se.
Não via a boca se quer um minuto sem sorrir! E como sorria! E como me encantava!
Ah, ela contagiava!
Aquele vermelho doce, me fitava, me convidava a dar-te outros mais risos como se estabelecesse uma conexão.
Estendia-me a mão que suave me tocava, então, eu dançava.
Tão doce se sustentava, permanecia, queria. Ficava. O tempo então parava.
Uma felicidade! Que se refletia em cada passo, ato, compasso daquela dança... Do viver dançando e aproveitando a felicidade de ser... Realmente o que se é! Transparecendo nos pés: a dança tocando alma e coração.
Ela tocava-me com os olhos, fazia-me sorrir com tuas mãos.
Sorrisos, dança, o vento vermelho contornando o chão.

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