E me inspira toda vez que te retorce e te aclama. A pela escassa, da luxúria que te cerca os passos. Dos teus sorrisos, beijos marcados no porta retrato, que escondes entre a gaveta e teus escritos. Os rabiscos da leveza da caneta que com raiva quebrastes, depois de prender os fios leves do teu cabelo, que naquela manhã, enquanto o sol trazia risos, tu choravas escondido em ti mesmo. Disfarçando nas lentes a angústia do saber. Aquele saber de longe, mas sentido perto. Na pele. Tua.
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