Esses teus olhos desgastados não enganam mais os meus passos.
Teu rosto bonito é ultrapassado - distante.
Faz meu vômito nada errante e te queimo com gelo - sofrendo o inverno distante.
Sem alfabeto teu nome nada mais diz.
Esforça-se com sorrisos engasgando o jantar -
não quero mais te olhar
Essa tua luta constante,
enfadonha - tu és igual.
Tua arte é plástico,
teu respirar trágico
o teatro soprando a vida enquanto cospe em teus sapatos
tu não precisa de nariz de palhaço,
não tens faca e nem queijo na mão,
logo terás somente uma direção.
Esses teus olhos desgastados escondem
o sofrimento que respira na tua pele tingida,
transvestida de peseudohumanização
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Fração de segundos...