sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

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Esses teus olhos desgastados não enganam mais os meus passos. 
Teu rosto bonito é ultrapassado - distante. 
Faz meu vômito nada errante e te queimo com gelo - sofrendo o inverno distante. 

Sem alfabeto teu nome nada mais diz. 
Esforça-se com sorrisos engasgando o jantar -
não quero mais te olhar 

Essa tua luta constante,
enfadonha - tu és igual.

Tua arte é plástico,
teu respirar trágico

o teatro soprando a vida enquanto cospe em teus sapatos
tu não precisa de nariz de palhaço,
não tens faca e nem queijo na mão,
logo terás somente uma direção.

Esses teus olhos desgastados escondem
o sofrimento que respira na tua pele tingida,
transvestida de peseudohumanização

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