domingo, 11 de dezembro de 2016

quando é agora, a pensar nos olhos de Macunaíma

O chá de ontem, que bebo (pois ficou esquecido sobre a mesa e eu insisto), escureceu; gosto forte e frio entre os lábios úmidos de sol. Quem sabe hoje choverá mais uma vez; como na semana passada, ou, como no ano passado, no quase ante-ontem. 
Se hoje não fosse terça-feira;
e a lua cheia, há dois dias (nesse agora - o visível - afinal está sempre cheia:
de olhares). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fração de segundos...