domingo, 15 de novembro de 2009

Pedras em chama

Correr, andar caminhar. 
O homem foge e não sabe para onde vai; vive num meio, modifica-o.
O poeta continua a jogar pedras no meio do caminho.
Pedras que inquietam aqueles que tem sede... sede de mudança!
Pedras que libertam os que não sabem por onde querem ir.
Pedras que alguns usam de caminho, outros de calçada; ainda há aqueles que constroem moradas.
Pedras que sufocam e amedrontam os que dela tem medo; porque ela pode mudar o meio.
Pedras que escorrem das mãos de uns, enquanto outros as guardam sem saber onde guardá-las.
Pedras que se usam para construir escadas, para chegar ao nada que mostra tudo.
Ah, se tivesse outra pedra, continuaria a jogá-la, lá onde todo mundo passa; para ver se realmente limparia a poeira, e do vento mantivesse; e outras pedras chamasse, para atirá-las novamente. [...]

Um comentário:

  1. Ótimoooooooooo!
    Protesto contra a palavra de número 3 na 11a linha!
    (escorrem) ;)
    kisses!

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Fração de segundos...