Há o descontínuo em cima do muro.
Parece calmo, sereno e profundo,
desliza nos passos terrenos, imundos,
que rompem todo o anoitecer.
Teus olhos de águia
despertam estradas,
trazem prá perto
a angústia e o querer.
Existem tijolos distantes inertes.
E sem a grandeza do Monte Everest
surgem espasmos, no interior do teu Ser.
Sereno e profundo,
nobre vagabundo,
das noites os sonhos
roubam o amanhecer.
Distante o presente e
o passado ausente,
resta o futuro lhe dizer:
Sem dentes a estrada,
devora a espada
que aprisiona o teu viver.
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