Folhas secas contornavam o gramado, transformando-o em um pitoresco tapete. Nos vários tons de azul que coloriam o céu, dedos delicadamente lançavam no vento, o desenho das nuvens. Assim são certas tardes. Tardes em que todo o caos que movimenta os poros humanos vai-se embora; e se fica a sós com o próprio caos, agora calmo.
O corpo então, mistura-se às folhas secas como se fizesse parte delas. E, junto com elas também se seca. Retira o suor do chão, o joga no ar.
Flutua - o ar.
Flutua - o ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fração de segundos...