sexta-feira, 22 de novembro de 2013

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Outra vez.


Então calo. Ouço teus passos, o sussurrar no ouvido e guio.

Ando ao que se faz em doce pose- estátua.

Pára entre o poste e a calçada e amarra os amores no

Cadarço com as cores:

Arco – íris colhendo o telhado

Das flores cinzas, de baixo do asfalto e

Esmago os sonhos cortando em pedaços o

Espaço, respirando enfim os traços

Das palavras que não encontrei no dicionário



Aquelas que não há som prá dizer

Toque prá sentir

Vontade de querer



Os pontos que congelam e estilhaçam

A fonte que jorra na vida, encobrida no teu vocabulário

Onde está o escapulário?

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