Outra vez.
Então calo. Ouço teus passos, o sussurrar no ouvido e guio.
Ando ao que se faz em doce pose- estátua.
Pára entre o poste e a calçada e amarra os amores no
Cadarço com as cores:
Arco – íris colhendo o telhado
Das flores cinzas, de baixo do asfalto e
Esmago os sonhos cortando em pedaços o
Espaço, respirando enfim os traços
Das palavras que não encontrei no dicionário
Aquelas que não há som prá dizer
Toque prá sentir
Vontade de querer
Os pontos que congelam e estilhaçam
A fonte que jorra na vida, encobrida no teu vocabulário
Onde está o escapulário?
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Fração de segundos...