O meu nome, o alfabeto,
enchiam-se de laranjas.
Laranjas de pedra – mãe.
Resplendente decapitada,
A loucura desvairada.
Redundância na
contramão.
Acidez alaranjada
Buscando abrigo na
imensidão.
Mil horizontes,
E o vertical prá
contradizer as tuas mãos.
Lança então o teu gosto.
Sorri,
E o engasgado pescoço
cospe mais uma vez no chão.
Corre a laranjeira,
Ainda verde o inverno
remonta os distantes
Ávidos olhos de gavião.
Sem ave dourada, o Mar
engole o meu coração.
Transforma-lhe em ondas,
Que molham os teus pés,
Tentando apontar uma
direção.
Vais caminhar ou não?
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