sexta-feira, 21 de maio de 2010

No canto, tanto,

Palavras distorcidas, mentes inibidas.
Soar, cantar, voar...
Eu queria era ver o mar!
Não deixar a vida passar.
Estrelas sem nada rimar.
O céu prá iluminar,
Todo aquele mar.
Eu só quero flutuar!
Flutuar com as maçãs gigantes,
Não ver nenhum elefante,
Congelar cada instante.
Na mente o cigarro andante.
Que me leva
Que me traz
Que me move
Que me pára, e,
Só me deixa aquela palha.
Eu vou usar a tua navalha.
Não corte a barba, saia dessa barra.
Voe longe do avião que trabalha.
Traz a tua mala, mas não vá morar lá em casa, pois
A mobilha não é rara e
O cinzeiro já tá cheio.
Onde foi aquele cheiro? De mosaico escuro e feio?
Vou sair daqui do meio.
Talvez  volte em janeiro.
Pegue o sapato e vá embora!
Eu não vou chegar na hora,
O relógio meu quebrou
O colorido já chegou
Mas eu não quero agora, o corredor!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fração de segundos...