quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sexo, drogas e Zumbies

[...]
[consciente do primeiro passo dado]

Vi o carro arrancar e sair. Nem tão rápido para chamar atenção, mas também, nem tão lento que quem estivesse no banco traseiro pudesse observar com nitidez o que acontecia na rua. Assim foram. Eu fiquei questão de quarenta minutos no bar e voltei para casa. Estava com o olhar meio embaraçado, com sensação de que poderia vomitar em qualquer instante. Resolvo acender mais um cigarro, sabia que tal atitude só faria com que eu me sentisse pior. Mas acendi, fumei um cigarro e agarrado entre uma e outra árvore, me batendo em muros e portões, chego em casa. Acordei quando o sol indicava que a hora do almoço já tinha passado. Minha cabeça dói. Não entendo ao certo como fiquei tão bêbado, mas lembrava que me pusera a beber uísque depois que me despedi dela. Logo comecei a sorrir, estava eu bebendo com ela noite passada. Isso muito me alegrava, me deixava com cara de bobo na frente do espelho; insegurança, não sabia o que me esperava.
Pensei em não sair naquela noite, não tentar encontrá-la. No entanto, acabei por satisfazer meus pensamentos e atravessar a porta que ia de encontro a rua, lá pelas nove horas da noite. Andei, andei. Não a vi. Nem ela, nem os amigos e amigas que se encontravam vez ou outra com ela. São tantas as possibilidades de lugares e coisas que poderiam estar fazendo, que tudo girava na minha cabeça, uma explosão de possibilidades. Decidi então, beber alguma coisa, apreciar e noite e voltar para casa; colocar a cabeça no travesseiro, fechar os olhos e deixar o tempo passar... Assim o fiz. [...]

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